domingo, 19 de julho de 2015

Revista Visa em Debate: chamada para publicação




Mais informações aqui

Autismo no SUS: e-book

O e-book Linha de cuidado para a atenção às pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo e suas famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde está disponível na biblioteca virtual do Ministério da Saúde. 

A obra apresenta conceitos e ações necessários para um atendimento adequado aos pacientes portadores do TEA e seus familiares dentro da saúde pública. 

O texto é resultado de múltiplas colaborações, desde a sociedade civil até instituições como a Secretaria de Atenção à Saúde. 









O conteúdo pode ser lido aqui
em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_...

quarta-feira, 15 de julho de 2015

II SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS APLICADAS EM EDUCAÇÃO E SAÚDE - STAES

O SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS APLICADAS EM EDUCAÇÃO E SAÚDE (STAES) está na sua segunda edição e tem o objetivo de reunir pesquisadores das áreas de saúde, educação e tecnologia que realizam investigações e desenvolvem aparatos tecnológicos com a finalidade de atender as distintas necessidades (físicas, cognitivas, emocionais, sociais, etc) dos indivíduos, auxiliando os procedimentos realizados por profissionais de Neuropsicologia, Medicina, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Educação Física, Enfermagem, Nutrição, entre outras.


Tema: Tecnologias aplicadas à saúde em prol do bem estar
Período: 29 e 30/10/15
Local: Auditório Jurandir Oliveira
Departamento de Educação - UNEB
Encaminhamento dos papers: 30/07/15
Notificação de aceitação dos papers: a partir de 20/09/15

As inscrições estão abertas e vão até 28/10/15

Mais informações aqui 

terça-feira, 7 de julho de 2015

Eventos científicos

19º Congresso Brasileiro de Infectologia


Sociedade Brasileira de Infectologia promoverá o XIX Congresso Brasileiro de Infectologia (Infecto2015), entre 26 e 29 de agosto de 2015, no Serra Park – Gramado.

Em sua 19ª edição, o congresso da Sociedade Brasileira de Infectologia deve reunir 2.500 participantes, entre infectologistas, gastroenterologistas, intensivistas, clínicos gerais, ginecologistas, pediatras e outros profissionais e estudantes da área da saúde. Em foco, os temas mais comuns de interesse da infectologia: HIV /Hepatites Virais, Infecção Hospitalar, Imunodeprimidos não-aids/Micologia Médica, Medicina Tropical/Medicina de Viagem e Imunizações/Infectologia Pediátrica. A data limite para o envio de trabalhos é 1/6.

Informações aqui

10º Congresso de HIV/AIDS e 3º Congresso de hepatites virais 


De 17 a 20 de novembro estarão reunidos em João Pessoa, capital da Paraíba, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, grandes especialistas brasileiros e estrangeiros no X Congresso de HIV/Aids e III Congresso de Hepatites Virais, Novos Horizontes – Novas Respostas, Brasil – 2015.

Promovidos pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde, com o apoio do Governo do Estado da Paraíba e da Prefeitura de João Pessoa, ambos os Congressos visam mostrar novas tecnologias, pesquisas, medicamentos e boas práticas na prevenção e na resposta ao HIV/aids e às hepatites virais.

Para as inscrições, acesse o link do evento - http://aidshvbrasil2015.aids.gov.br

domingo, 5 de julho de 2015

Depressão em agentes de saúde


 Foto: secretaria municipal de saúde de maceió

 
O artigo “Violence at work and depressive symptoms in primary health care teams: a cross-sectional study in Brazil”, publicado em março pela revista Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology, revelou que 52% dos 2.940 agentes envolvidos na Estratégia de Saúde da Família do município de São Paulo analisados pela pesquisa apresentavam quadro depressivo.
 
As formas leves a moderadas afetavam 36,3% desses profissionais e as mais graves acometiam outros 16%. O índice de transtornos depressivos entre os profissionais da saúde primária é praticamente o dobro do da população em geral.
 
A exposição a ambientes hostis é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença. As visitas domiciliares são frequentemente citadas como a situação em que os profissionais sofrem insultos (44,9%), ameaças (24,8%), agressão física (2,3%) ou testemunham episódios de violência (29,5%). A maioria dos entrevistados que apresentava os sintomas de depressão ainda não foi diagnosticada e não recebe os cuidados de saúde adequados. 

A autoridade expressa nos cargos dos agentes de saúde pode ser o motivo para a ocorrência do conflito. Regiões pouco assistidas pelo Estado podem apresentar resistência a figuras que o representem, segundo o texto.
 
De acordo com Paulo Rossi Menezes, um dos colaboradores do artigo e coordenador do projeto “Esgotamento profissional e depressão em profissionais da estratégia saúde da família do município de São Paulo”, um dos objetivos do estudo é conscientizar os gestores dos serviços de saúde sobre a importância de elaborar programas de atenção à saúde mental desses profissionais.

Artigo retirado da Revista Radis (2015)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

12º Congresso Internacional- encontro regional nordeste

“Trabalho e Educação na saúde: desafios e conexões na invenção da vida”. Esse é o tema central do Encontro Regional Nordeste II, da Rede Unida, que acontece de 24 a 26/08, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). O evento tem o objetivo de debater a formação de profissionais de saúde e suas interfaces com a ciência, o mundo do trabalho, a arte e as necessidades de saúde da população.
Se você é da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba e tem o interesse de debater as mudanças na formação em saúde, inscreva-se agora mesmo no Encontro Regional Nordeste II.
Encontro Regional Nordeste IIData: 24 a 26 de agosto de 2015Local: Campus Canela, da UFBA, Salvador (BA)
Os interessados em submeter trabalhos de pesquisa, relatos de experiências e expressões artísticas e outras linguagens (vídeos; fotografias; performances artísticas, teatrais e musicais; além de ilustrações e outras manifestações) têm até o dia 10/07 para enviarem seus trabalhos.
Informações acesse:
Os interessados em participar do Encontro devem realizar a inscrição (gratuita) em:

Pancreatite aguda. Estratégia nutricional: quando e como?

Notícias do blog Paciente Grave:

        A pancreatite aguda é um processo inflamatório pancreático, de etiologia variável (principal causa litíase biliar ~ 30-40%), cuja mortalidade varia de 3% em pacientes com pancreatite edematosa intersticial até ~20% em pacientes que cursam com necrose pancreática. Geralmente é autolimitada e resolve-se em poucos dias. Uma minoria de pacientes cursam com necrose pancreática que caracterizam os quadros graves, com intensa resposta inflamatória sistêmica/disfunção de múltiplos órgãos.
           A infecção é uma complicação frequente nos casos graves, em especial na presença de necrose pancreática extensa, decorrente da provável translocação bacteriana. As recomendações atuais sugerem que as estratégias nutricionais podem ser protetoras, reduzindo o risco de infecção e consequentemente a mortalidade na pancreatite grave, apesar da limitada base de evidências...

        Os pacientes com pancreatite leve podem ser conduzidos com hidratação intravenosa inicial, já que a recuperação ocorre rapidamente, permitindo que os pacientes retomem a dieta via oral dentro de poucos dias (3-5 dias). Já nos pacientes com pancreatite moderada e grave, muitas vezes é necessário um suporte nutricional, visto que geralmente não toleram retomar a ingestão oral em menos de 5-7 dias. Neste casos, prefere-se o suporte enteral ao parenteral.
      O estudo PYTHON [1], publicado em 2014 no New England Journal of Medicine, buscou demonstrar os benefícios do suporte enteral precoce na redução de infecções e mortalidade em pacientes com pancreatite aguda grave. Foram incluídos 208 pacientes em 19 UTIs na Holanda, os quais apresentavam um alto risco de complicações (escore APACHE II > 8, PCR > 150mg/L). Os pacientes foram randomizados em 2 grupos: inicio precoce da dieta enteral (dentro de 24 horas) e o outro grupo com jejum por 72horas e posterior inicio de dieta enteral ou oral.
Aproximadamente 62% dos pacientes apresentavam necrose pancreática. Após 6 meses de seguimento, não houve diferença significativa nos desfechos primários, composto por evento infeccioso ou morte.
      Este estudo randomizado não mudou a rotina de cuidados nessa população, que apesar de escassas sólidas evidências, as principais recomendações atuais resumem-se:
           -     Dieta oral: casos de pancreatite leve, na ausência de íleo significativo, náuseas ou vômitos, a alimentação oral pode ser iniciada assim que a dor reduzir e os marcadores inflamatórios apresentarem melhora, o que ocorrem em média 24 a 48horas após o início do quadro [2]. As evidências sugerem que a alimentação precoce nos pacientes que têm fome e tolerância não depende da resolução completa da dor abdominal ou normalização das enzimas pancreáticas [3,4]. Na pancreatite moderada a grave, inicialmente a alimentação oral em geral não é tolerada devido a dor, náuseas e vômito, mas deve ser reintroduzida progressivamente mediante tolerância.

      -    Dieta enteral: a nutrição enteral é preferível a parenteral para pacientes com pancreatite aguda moderada e grave que não toleram a alimentação oral. Em geral casos com extensa necrose, SIRS e disfunções de múltiplos órgãos. Como já discutido, apesar do racional fisiológico que sugere um efeito "protetor" da dieta à translocação bacteriana, o início precoce (< 24h) não demonstrou superioridade nos desfechos infecção e mortalidade. Em relação a posição da sonda, não existem boas evidências que suportem a necessidade de locar a sonda além do ligamento de Treitz. Dois ensaios controlados comparando posição gastrica com jejunal não encontraram diferenças na tolerância ou complicações maiores [5,6]. A presença de coleções líquidas ou enzimas pancreáticas elevadas não é necessariamente uma contra indicação para a alimentação oral ou enteral. No entanto, neste subgrupo há uma associação clara de dor abdominal após alimentação. Nos casos de intolerância significativa da oferta enteral até o 5-7 dia, sugere-se o inicio de nutrição parenteral, com periódicas reavaliações.

         -       Dieta parenteral: deve ser considerada apenas em pacientes que não toleram a alimentação entérica. Nos primeiros dias (5-7 dias) de introdução da enteral, não sugere-se suplementação com nutrição parenteral em busca do alvo calórico proteico (especialmente em pacientes eutróficos pré evento – IMC > 18). [7,8]


Retorno com muitas informações

Esse blog andou paradinho porque o doutorado e a festas juninas roubaram muito do meu tempo

Mas hoje voltamos com força total!!!!

Comecemos com a sessão temática da Escola Estadual de Saúde Pública:

EESP promove Sessão Temática sobre o cuidado ao usuário de substâncias psicoativas

O encontro ocorrerá no dia 15 de julho, das 08:30 às 12h, no auditório da Escola de Formação Técnica em Saúde - EFTS. O horário das 08:30 às 9h será destinado ao credenciamento dos participantes.

A apresentação ficará a cargo do médico psiquiatra Antônio Nery Filho, Professor e associado do Grupo Interdisciplinar de Estudos Sobre Substâncias Psicoativas. O evento também contará com a Psicóloga Patrícia Flach, Coordenadora do Projeto "Ponto de Cidadania” (parceria entre CETAD e Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos).

Após a palestra haverá espaço para o debate com a plenária, onde também poderão ser trocadas experiências e saberes no contexto da pauta.

Os interessados deverão inscrever-se exclusivamente no local, no horário já citado. Os primeiros inscritos terão prioridade de acordo com a capacidade física do espaço em que será realizado o evento. Todos os participantes serão certificados. 

Em seguida, um evento sobre AVC muito interessante:


Envio de trabalhos até 10/8. Mais informações aqui