Ontem foi comemorado o Dia Mundial do Diabetes, e dando continuidade a essa temática, hoje vou postar o trabalho da equipe de Joseane, Joyce, Maria Aparecida Ferreira, Maria aparecida Nunes e Milena.
As meninas pesquisaram sobre o conhecimento que os pacientes diabéticos possuem com relação ao cuidados com seus pés.
A diabetes mellitus é uma doença crônica que, após muitos anos de controle inadequado, pode ter como complicação a neuropatia periférica que implica em perda motora, sensitiva e autonômica das fibras nervosas, que por sua vez pode levar a instalação do pé diabético.
Denomina-se pé diabético um estado fisiopatológico caracterizado por lesões que surgem nos pés da pessoa com diabetes e ocorrem como consequência de neuropatia em 90% dos casos. As lesões geralmente decorrem de trauma e frequentemente se complicam com gangrena e infecção, ocasionadas por falhas no processo de cicatrização as quais podem resultar em amputação
Dessa amostra, 64% eram do sexo feminino, 36% tinham o ensino fundamental completo, 46% tinham até cinco anos de doença diagnosticada e 56% faziam tratamento com hipoglicemiantes orais.
56% dos entrevistados informaram não realizar a avaliação dos seus pés; 48% não sabem a necessidade da realização desse exame nos membros inferiores.E dentre aqueles que realizam a avaliação, apenas 18% o fazem diariamente
46% usam calçados confortáveis e que protegem contra traumas; 30% afirmaram não ter nenhum cuidado específico com os pés durante e após o banho; 42% realizam a automedicação quando surgem calosidades nos pés.
Os profissionais de enfermagem devem desenvolver atividades educativas, visando melhorar o autocuidado dos pacientes diabéticos, principalmente na manutenção de um bom controle glicêmico e cuidado com seus pés.
A avaliação dos pés constitui-se em passo fundamental na identificação dos fatores de risco que podem ser modificados, o que, consequentemente, reduzirá o risco de ulceração e amputação de membros inferiores nas pessoas com diabetes, melhorando sua qualidade de vida e autonomia
ESSAS ATIVIDADES EDUCATIVAS PARA MELHORIA DO AUTO CUIDADO COM O PÉ DIABÉTICO, JÁ SÃO REALIZADAS NAS USFs, EM SALA DE ESPERA, ASSIM COMO EM VISITAS DOMICILIARES. ALGUNS PACIENTES ACEITAM E PROCEDEM CONFORME AS ORIENTAÇOES, OUTROS NÃO.
ResponderExcluirIsso mesmo Mari, enquanto profissionais temos que continuar fazendo o nosso trabalho da melhor maneira, seja no hospital, nas USF ou em qualquer outro ambiente de cuidado a vida
ExcluirÉ muito comum se preocupar qual o método mais eficaz para se tratar o pé diabético.Mas pouco se preocupa qual a melhor maneira de evitar que o pé se torne um pé diabético.É preciso que os profissionais de saúde se preocupe mais, der mais atenção e importância ao assunto em passar a informação de maneira clara e objetiva aos pacientes , não precisa que ele seja portador da doença e nem está com o pé diabético para que venham ter a informação ,está ciente do assunto.(KAMILLA COSTA)
ResponderExcluirConcordo Kami (com K), pq qualquer cidadão pode ser um multiplicador de informação ou mesmo ser um cuidador de um paciente diabético.bjs
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