quarta-feira, 2 de março de 2016

Manifestação de docentes e discentes por uma UNEB melhor

Reportagem retirada do site "Agora na Bahia":

Entre os problemas reclamados, os manifestantes alegam que há falta de professores, salas de aula, campo de prática, estrutura mínima em laboratórios e clínicas escola. Depois de seguirem pela passeata pela Avenida Paralela e algumas avenidas do Centro Administrativo da Bahia, os manifestantes chegaram à Secretaria de Educação. O objetivo é, também, responsabilizar e cobrar posicionamento dos representantes do governador. Centenas de pessoas estão presentes à manifestação, entre docentes e estudantes dos cursos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Fonoaudiologia e Nutrição. De acordo com a diretoria da Associação dos Docentes da Uneb (ADUNEB), desde o final de janeiro as atividades práticas insalubres estão paralisadas no campus de Salvador.


Desde o dia 22.02, além das atividades insalubres, paralisações gerais em dias alternados, de todas as atividades, são realizadas no Departamento de Ciências da Vida (DCV). Segundo os professores da ADUNEB, o governo Rui Costa entende as Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) como gasto, invés de investimento no desenvolvimento social do Estado. Assim, pratica o estrangulamento do repasse orçamentário, faz o desmonte do ensino público superior, precariza as condições de trabalho dos docentes e ataca o servidor público com a retirada de direitos trabalhistas.
Durante a manifestação realizada na semana passada, em 24.02, na Saeb, vários relatos de estudantes demonstraram a forma precária na qual se encontram os cursos. O elevador da clínica de Fisioterapia, localizada no 3º subsolo, nunca funcionou, o que compromete o tratamento e a locomoção dos pacientes. A clínica de Fonoaudiologia, por problemas no telhado, foi encharcada pelas chuvas de fevereiro e está sem condições de trabalho. Já no curso de Medicina, a situação é ainda mais grave.
Para que o 8º período da graduação tenha a possibilidade de iniciar o próximo semestre, é necessária a contratação de 20 professores, além da disponibilidade de campo de prática para a aprendizagem dos futuros médicos. Inúmeras outras questões também foram apontadas. Os manifestantes dizem que uma greve geral não está descartada.

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