Adesão ao tratamento da hipertensão

A hipertensão, junto com o tabagismo, diabetes e dislipidemia, constitui-se em importante fator de risco para as doenças cardiovasculares.

A baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo constitui-se em um grande problema de saúde pública e pensando nisso, a equipe de Daniela, Glêidissan (Gêu), Laiz, Lorena e Tânia realizaram uma pesquisa com o objetivo de investigar o grau de adesão a esta terapia numa população do recôncavo baiano

A adesão é entendida como o comportamento do indivíduo, em termos de tomar os medicamentos, seguir a dieta, realizar mudanças no estilo de vida e comparecer as consultas médicas, coincidindo com o aconselhamento do profissional de saúde

Foram entrevistados 37 pessoas, onde 68% eram mulheres, com média de idade de 45 anos, 44% com ensino médio completo, 35% possuem diagnóstico de hipertensão entre 1 e 5 anos. O captopril e a hidroclorotiazida foram os medicamentos mais presentes na terapêutica medicamentosa utilizada.

Para avaliar a adesão ao tratamento foi utilizado o teste de Morisky-Green que é formado pelas questões: 1)você, alguma vez, esquece de tomar seu remédio? 2) você, às vezes, é descuidado quanto ao horário de tomar seu remédio? 3) quando você se sente bem, alguma vez, você deixa de tomar o remédio? 4) quando você se sente mal com o remédio, às vezes, deixa de tomá-lo? 

De acordo com o protocolo do teste de Morisky-Green considera-se aderente ao tratamento o paciente que obtém pontuação máxima de 4 pontos e não aderente o que obtém 3 pontos ou menos. Neste estudo foi encontrado 51% dos sujeitos aderentes a terapêutica (maior adesão das mulheres)