domingo, 9 de dezembro de 2012

Mais história de superação

Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram.


Sempre gostou de ler e perdia noites e noites sobre os livros, seus companheiros inseparáveis.Ele conta que uma das piores lembranças da infância foi o ano em que ficou longe da escola porque a diretora baixou uma norma cobrando mensalidade. No ano seguinte, a exigência caiu e ele voltou à sala de aula. Estudar era sua vida e conhecer o mundo o seu sonho. Adorava aprender outras línguas.


Aos 16 anos, no início da década de 1970, foi sozinho para Brasília para tentar mudar de vida...foi trabalhar de faxineiro no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal e dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina.

Um dia, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE. Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma. A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções.

Posteriormente arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Depois foi aprovado no vestibular de direito da Universidade de Brasília, sendo o único negro na faculdade. Em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado

Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo, foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado em Direito Público pela Universidade de Paris-II em 1990 e seu doutorado em Direito Público em 1993.  

Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino 

Em 2003 foi indicado para ministro da justiça do Supremo Tribunal Federal, e no dia  22/11 foi empossado como presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça.


O que vocês acham de mais essa história???

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