A morte encefálica é a definição legal de morte e define-se como uma completa e irreversível parada de todas as funções encefálicas, substituindo o conceito da cessação irreversível das funções cardíaca e respiratória
A Bahia é um dos piores em índice de autorização para doação de órgãos, como já discutimos nesse post
A equipe de Bárbara, Gildete, Marlene, Priscila Alves e Taíse Lago realizaram uma pesquisa com o objetivo de levantar o conhecimento de uma população leiga do Recôncavo Baiano sobre a morte encefálica e a possibilidade de doação de órgãos.
Foram entrevistadas 45 pessoas, entre homens (24%) e mulheres (76%), com idade variando entre 17 e 72 anos.
60% dos entrevistados conseguiram definir corretamente a morte encefálica; 53% afirmaram que para ser doador de órgãos é necessário comunicar a família; 71% afirmaram que o ato de doar órgãos/tecido pode acontecer entre vivos e pós-morte
91% afirmaram concordar com o processo de doação de órgãos, motivados pela possibilidade de salvar vidas (63%) contudo, 73% destes nunca conversaram com a família sobre esse desejo.
Este é um assunto bastante polêmico entre os leigos e os profissionais de saúde...queremos salvar vidas, mas nos omitimos, não discutimos isso em família, negamos a doação diate da morte de um ente querido. Desse modo, ainda temos muito a avançar no Brasil com relação a doação de órgãos
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